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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Questionamentos sobre a representação da sociedade da informação e a busca por uma arte globalizada

A sociedade da informação constituída no século XX e XXI é marcada pela busca intensa por uma comunicação flutuante, onde o tempo de suas divulgações não pode esperar.
Será que essas informações divulgadas na Internet, rádios, jornais, TV’s, revistas, possuem uma verdadeira representação da sociedade? A busca pela denuncia política por grandes impérios midiáticos, cujo verdadeiro objetivo é o publico consumidor para manter o seu patrocinador, e não a busca de valores que constroem a sociedade. A manipulação da imagem, para manipular o telespectador e manter o controle do que as pessoas assistem, construindo um modelo de cidadão, já que o sistema precisa de um padrão preferencialmente consumista.
Os veículos de comunicação não são sinônimos de verdade. Orson Welles quando fez Guerra dos Mundos em 1941, anunciou no rádio que o EUA estava sendo invadido por naves espaciais, mesmo explicando que era uma peça de ficção deixou o país em um furor de pânico, provando o poder da comunicação e da palavra.
O que lemos, ouvimos, assistimos? Será se devemos sempre naquilo que está lá? Por que não produzirmos a nossa própria noticia?
A educação é cada vez mais feita pelos veículos de comunicação, que não dão direito de escolha a ninguém, o padrão educativo dos programas televisivos é absurdo, sobram poucos que são discriminados porque não estão nesse padrão.
Quando a televisão chegou à casa das pessoas seu objetivo inicial não foi o de educar, mas sim de entretenimento. Imagine a qualidade dos programas! No Japão depois da segunda guerra mundial os EUA possuíam o controle daquele país e usou a TV para doutrinar as pessoas, e não funcionou, povo japonês percebeu, ou seja, a TV sempre possuiu o interesse de criar padrões de comportamento.
A resistência da cultura a esta invasão dos impérios da comunicação, é urgente, para manter características culturais que estão sendo dilaceradas, e mudando de maneira equivocada seu modo fazer, buscar, pensar e produzir, cultura, mais precisamente arte, servindo a interresses de se trabalhar em busca de uma igualdade globalizada, mudando sua cultura e não evoluindo com ela. Isso é um erro. Descaracterizando-se perdendo traços das individualidades.
A arte precisa questionar os modelos impostos por aqueles que auto intitula-se representantes da sociedade, patronos da moral e dos bons costumes, onde as informações chegam a nós de forma contraditória e controlada.
Os artistas precisam sair dos teatros, galerias de arte, cinemas, museus, procurando uma nova atitude artística, um novo posicionamento cultural, dando direito de escolha à todos e todas, quem saber até invadir TV´s, internet, produzir jornais, criando uma contra-informação fazendo perguntas a verdades impostas. Quebrar os padrões.
A falta de subjetividade do cinema americano salva-se alguns, deixou o mundo com preguiçar de pensar, e sua estética. Que estética? Violência gratuita, sem a construção de imagem, mostra a falta de compromisso do cineasta que o fez, e de quem o veicula, pois a arte enlatada sempre terá o mesmo gosto, a construção de uma narrativa previsível, repetitiva, não surpreende e me faz dormir nas salas de cinema.
Ao fazer uma arte compromissada com a estética, e novos anseios da sociedade, buscando o limite da linguagem artística, deixando de ser convencional mudando o seu comportamento, sem subestimar o espectador mostrando-se ao publico, o convencendo de que é necessária uma nova atitude com o mundo.
Assim incomodaremos!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Pra onde vai?

Alguns setores da música brasileira chegaram ao nível do insuportável! É incrível como certos compositores tem a capacidade de produzir “obras-primas”.
Quanta injustiça se faz com aqueles que apreciam a boa música, não se trata de ser elitista ou preconceituoso, é conceito mesmo. Onde está a sensibilidade com sonoridade a pesquisa e estudo, a pesquisa sobre poética.
O que me deixa mais impressionado é que em 80 anos, dede amostra de Arte Moderna de 22 o Brasil produziu artistas de grande relevância para o mundo inteiro, cito nas artes plásticas Tarsila do Amaral, Glauber Rocha no cinema, Os Mutantes na música, André Parente na vídeo-arte, entre muitos, mas o fato é que temos uma elite dominadora de tal fato que muitos ao menos conhecem esses nomes, produzimos mais que muitos paises da Europa. Quem domina os meios de comunicação empurra uma produção de baixíssima qualidade.
O que falta então a esses compositores?
A falta de um movimento musical que tenha uma base sustentável, ou seja, filosofia, pensar e discutir musica e por que compor uma musica, sem ideologia não se sabe onde vai, chegar simplesmente ao estrelato, construir uma obra de arte relevante para o mundo, o autor morre e sua obra fica, a boa obra, claro. Então acaba aparecendo uma arte de categoria B, na verdade é impossível se classificar.
O ultimo movimento da musica brasileira foi o Manguebeat que deu Chico Science. Por sinal Recife é um local de resistência artística e no cinema e na música se inventa muito bem, é o que falta a muitos pseudo-artistas. A inventividade, a novidade, essas vem do trabalho do estudo do artista, da técnica apurada e do seu pensamento e sua inteligência reverbera em sua obra.
Então o que de um refrão que me atormentou no engarrafamento que estava a tocar em um desses paredões, mais ou menos assim.
-Vai Pôrra, vai pôrra, vai, vai, porra. E eu tentando escutar Kevin Eubanks.
O outro dizia assim, Tchuco gotoso. E eu tentando escutar Kevin Eubanks.
De repente o som parou. Entra então, beber, cair e levantar. O trânsito não andava. Que tortura. Desliguei o meu som.
Essas “obras” sintetizam o pensamento(?) desses autores não desejo ser preconceituoso, mas sim expor e questionar que tipo de música que se está fazendo, a música também tem a função divertir, e fazer dançar, mas prefiro dançar escutando Odara, do Caetano Veloso do que Psirico, o nome é esse mesmo?
O mercado fonográfico está ficando a cada dia pior.
As rádios pioram essa situação, em fortaleza apenas três rádios não tocam música comercial, o publico não tem direito de escolha. Queria saber qual a idéia de muitos compositores desses que constroem essas perolas.
A boa música, essa sim fica pra eternidade, respira ofegante, e fica fadada a internet e outros meios e a grande mídia sacode bandas de rock que não tem a atitude que muitas vezes se espera de uma banda de rock.
Espero que esse ano as coisas melhorem para música, nacional, que tenha menos bunda, e mais sensibilidade, menos country, e mais Chico César.
Viva Tom Zé e o seu experimentalismo!

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Por que eu escrevo.

Fazer arte, produzir que fique sempre, é algo que me atromenta, fico muito preocupado com isso. Ao resolver escrever as coisas que eu penso sobre as coisas que gosto, muitas vezes me causa angustia, escrever e estar numa grande mida que poucas ou muitas pessoas podem ver, no entando se trata do meu compromisso com o mundo, produzir textos, filmes, canções, é me expor ao mundo inteiro e estar em uma linha muito tênue, o de agradar ou não, mas na verdade não se trata disso.
É compomisso com o que creio, e também no meu fazer, e dar uma outra opção para pessoas que se interessam, e ser um instrmento de resistência. Ora eu discordo de tanta coisam, de muitos cineastas, não gosto de alguns escritores, e por que não ne opor.
Escrevo neste blog, por angustia muitas vezes, de perceber que é dificilo alguém ter sensiblildade para assitir ladrões de becicleta, e me pergunta onde estão os tiros.
Me incomoda, ver que a arte não tem mais impotância, é o refelxo de um mundo descrente, de vontades, não falo de religião, mas de sentimento de humanidade.
Eu escrervo pra tentar mudar o mundo!